terça-feira, 10 de maio de 2016

Inglês

Inglês é uma língua que ajuda bastante a vida (principalmente dos nerds e geeks, mas isso não vem ao caso), você pode ver uma série que não foi legendada por nenhum site e ler um livro ou história em quadrinhos que ainda não foi traduzido, você também entende melhor vídeo games e consegue assistir muito mais canais no Youtube, além de, claro, conseguir falar com várias pessoas no mundo todo. Mas, depois de um certo ponto, falar inglês pode atrapalhar a comunicação com sua família e amigos brasileiros.

Eu estudo em uma escola de inglês há cinco anos e como consigo aprender a língua bem rápido e a uso bastante no dia a dia (na maior parte do tempo por causa do Youtube e do Netflix), cheguei a um ponto em que a maioria dos meus pensamentos é em inglês.

E tá. Pensar em inglês é até que legal e a tradução da língua para o português é quase sempre automática, mas, às vezes, dá um glich no meu cérebro e palavras, ou até frases inteiras, saem em inglês. Aí acontece aquela situação meio desconfortável, em que você tenta lembrar o que queria falar em português e as pessoas ficam te olhando com aquela cara de “qual é o teu problema, garota? ”.

Além disso a língua em que eu penso muda do inglês, para o português e de volta para o inglês do nada e, misturado com o pouco de japonês que eu aprendi em animes, meu cérebro fica uma bagunça bilíngue.

Então, é. Saber inglês ou ajuda ou atrapalha muito a vida, there’s no in between.

segunda-feira, 9 de maio de 2016

Pensamentos - Eu Não Sei Escrever

Me desculpe, mas eu não sei escrever.

Tá, eu sei escrever, palavras, textos, afinal, eu estou escrevendo agora, mas meus textos nunca ficam bons. Se tento organizar meus pensamentos no papel ou na tela, eles ficam bagunçados, então estou escrevendo o que vem à minha mente.

Mas Maia, você tem que escrever alguma coisa bem.

Frases de livros e trechos de músicas contam? Fora isso, bem, minhas resenhas são ok, e não sou tão ruim assim em resumir as coisas, mas crônicas? Não.

Eu já não gosto muito de ler crônicas, prefiro romances e sagas de aventura, mas escrever crônicas? Escrever crônicas é pior ainda. Nunca consigo pensar em assuntos bons e cotidianos, normalmente desisto depois de alguns parágrafos e nunca sei direito se o que escrevi é realmente uma crônica.


Então aqui, hás quase dez da noite de uma segunda-feira, a única coisa que tenho a dizer é, me desculpe, mas eu não sei escrever.

Paulista

Quinta-feira, aula de ciências, as três tinham recuperação na manhã seguinte.

— O que vocês vão fazer depois da recuperação? ­— Nenhuma sabia.

— Por que a gente não vai na Galeria do Rock?

— Mas aí a gente teria que andar muito — Elas decidiram ir à Paulista, pegariam o metrô e voltariam antes da aula começar.

...

Sexta-feira, nove da manhã, as três se encontraram na escola, a castanha de leggings e camiseta, a loira com calça verde e casaco cinza, a cacheada com um uniforme escolar japonês.

A recuperação durou uma hora, boa parte gasta conversando e jogando stop, devido a problemas com o projetor.

Depois da aula as três foram ao metro, rumo à Paulista, a loira e a cacheada, meio perdidas, seguindo a castanha.

Estava sol, fotos foram postadas no Sanpchat. As três queriam Starbucks, andaram por algum tempo, param em algumas barraquinhas, dez reais foram gastos em um pingente com uma pedra verde-água.

 Onze horas, chegaram ao Starbucks, pães de queijo foram comidos e frappuccinos foram bebidos.

Saíram do Starbucks, em uma barraquinha viram três colares de pedra, a vendedora disse que curavam dores musculares. A castanha ficou com o branco, a loira com o verde-água e a castanha com o azul-escuro. Cada uma ganhou uma pedrinha.

Foram à Forever 21, The Beauty Box, Rosa Chá, entre outras.

— Nós devíamos sair de novo semana que vem.

— Não vale a pena, teríamos que acordar cedo e nos encontrar no metro.

...

Meio dia e meia, voltaram à escola, a loira e a cacheada um pouco menos perdidas.


Haviam passado três horas andando, todas estavam com dor, os colares funcionaram.