domingo, 17 de abril de 2016

Ser Fangirl

Todo mundo é fã de pelo menos uma série de tv, livro, filme, história em quadrinhos, youtuber, cantor, banda ou até mesmo vido game, certo? Mas fangirls (e fanboys) são algo um pouco mais difícil de achar. Mas o que é ser fangirl?

Ser fangirl é ter aquela série, livro, filme, etc. especial, que mudou a sua vida. É gostar de um ou de vários personagens fictícios e esperar que o senpai te note.

Ser fangirl é considerar sua melhor amiga, alguém que você acabou de conhecer, só por que ela gosta de Dan & Phil e pensar em parar de falar com alguém, porque a pessoa shipa a Rachel com o Joey.

Ser fangirl é passar horas no computador lendo fanfiction, vendo fanarts e falando com outras fangirls. É chorar no shopping, por que você não tem dinheiro para comprar a versão ilustrada de Harry Potter e a Pedra Filosofal, ou às duas da madrugada, no seu quarto, por que você lembrou da Rose Tyler.

Ser fangirl é pular quando você vê uma edição especial do seu livro preferido ou quando você acorda e lembra que hoje é o dia em que a nova temporada da sua série favorita estreia. É ver um gif no Tumblr e lembrar de um episódio inteiro de Sherlock (sim, Sherlock, a série com episódios de uma hora e meia).

Ser fangirl é ter outra família, que está lá com você (na internet) quando seu personagem preferido morre, ou quando você vê algo que te lembra da sua OTP. E se você é fangirl (ou fanboy), oi! Vamos ser melhores amigas?

sexta-feira, 8 de abril de 2016

Ruiva

Ela estava sentada em um pedaço de tronco de baixo de uma árvore no Parque Da Água Branca, lendo um livro, que estava sobre seu colo, de modo que não se podia ver a capa. Havia uma mochila a seus pés, o que dava a impressão de que ela estava indo ou havia ido a algum lugar, ou de que pretendia ficar no parque por algum tempo.

Ela usava shorts jeans e uma camiseta branca, parcialmente escondida pelo moletom preto. Os tênis pretos estavam sujos e os cabelos ruivos e compridos estavam embaraçados. Parecia cansada, os olhos castanhos estavam inchados e haviam olheiras escuras em baixo deles. Raramente tirava o olhar das páginas, mas quando o fazia, olhava em volta, parecendo perdida.

As costas estavam curvadas, provavelmente para conseguir enxergar melhor as palavras, usava uma das mãos para virar as páginas e a outra estava em baixo das pernas, entre as coxas e o toco de árvore no qual estava sentada. 

Após um bom tempo na mesma posição, ela pegou o celular na mochila e olhou a tela rapidamente, provavelmente havia recebido uma mensagem. Ela guardou o livro na mochila, pôs o celular no bolso do moletom e colocando a mochila em um dos ombros, se levantou e saiu em direção ao parquinho, deixando o lugar vazio.